Jovens foram mortas porque
reconheceram os suspeitos. Um dos
suspeitos confessou o crime com riqueza de detalhes.
A Polícia
Civil (PC) prendeu, nesta quinta-feira (8), dois homens de 40 e 38 anos, suspeitos de matar as jovens Taiane Rocha e Bruna Torres,
de 19 anos, assassinadas na segunda-feira (5). A informação foi
confirmada pela assessoria de comunicação da PC. As garotas foram mortas quando
iam ao trabalho, no Distrito Industrial, Zona Oeste de Petrolina, no Sertão de
Pernambuco.
De acordo
com informações da Polícia Civil, um dos suspeitos confessou o crime com
riquezas de detalhes. Os homens conheciam a rotina das vítimas e tinham
planejado um estupro que acabou não acontecendo. Os delegados responsáveis pelo
caso, Sara Machado e Marceone Ferreira estão fazendo novos interrogatórios.
Um dos
homens foi preso durante a madrugada desta quinta-feira (8) e levado para a 1ª
Delegacia de Polícia Civil, no bairro Ouro Preto, Zona Oeste da cidade. O
segundo envolvido chegou durante a manhã na delegacia e foi cercado por
populares. A polícia precisou conter a população que tentou invadir a
delegacia.
Familiares
das vítimas e advogados estiveram no local. Os suspeitos foram submetidos a
exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML) de Petrolina e um
esquema de segurança será montado para que os presos sejam transferidos para a
Delegacia de Homicídios, onde serão novamente ouvidos pelos delegados.
INVESTIGAÇÕES
Na quarta-feira (7), o delegado Marceone Ferreira disse ao G1 que a principal linha de investigação é o latrocínio, já que os celulares das duas jovens tinham sido roubados. Segundo Marceone, a possibilidade de estupro estava totalmente descartada.
Na quarta-feira (7), o delegado Marceone Ferreira disse ao G1 que a principal linha de investigação é o latrocínio, já que os celulares das duas jovens tinham sido roubados. Segundo Marceone, a possibilidade de estupro estava totalmente descartada.
CRIME
De acordo com a polícia, as duas jovens saíram para trabalhar, por volta das 6h30, mas não chegaram até a empresa. Os corpos foram achados pelo tio de uma das vítimas, em um matagal, no Distrito Industrial, perto de uma pista de motocross, a 100 metros de distância da pista que passavam habitualmente a pé. As jovens estavam nuas, com as mãos amarradas com as próprias roupas, e apresentavam perfurações no pescoço. Segundo a perícia, Taiane foi morta com uma perfuração e Bruna com três, todas no pescoço.
De acordo com a polícia, as duas jovens saíram para trabalhar, por volta das 6h30, mas não chegaram até a empresa. Os corpos foram achados pelo tio de uma das vítimas, em um matagal, no Distrito Industrial, perto de uma pista de motocross, a 100 metros de distância da pista que passavam habitualmente a pé. As jovens estavam nuas, com as mãos amarradas com as próprias roupas, e apresentavam perfurações no pescoço. Segundo a perícia, Taiane foi morta com uma perfuração e Bruna com três, todas no pescoço.
No local
do crime a polícia encontrou uma peça de roupa íntima de homem, que será
enviada para análise. Os celulares das vítimas foram furtados e a faca
utilizada para matar as jovens não foi encontrada.
Segundo
familiares, as duas garotas eram amigas e trabalhavam como jovens aprendizes em
uma empresa na região e todos os dias passavam pelo local onde foram
encontradas. O delegado seccional de Petrolina, Marceone Ferreira, confirmou
que os suspeitos possivelmente conheciam a rotina das vítimas.
LOCAL DO CRIME
O local onde foram encontrados os corpos de Taiane Rocha e Bruna Torres foi incendiado na terça-feira (6).De acordo com Marceone, o fogo foi provocado por populares. Ele descartou a hipótese de que o incêndio tenha sido provocado pelos possíveis suspeitos das mortes. “A população estava toda lá na hora do incêndio. Eles fizeram isso devido ao abandono da área. A vegetação estava alta e por isso colocaram fogo. Não tem relação com o autor do crime”, descartou.
O local onde foram encontrados os corpos de Taiane Rocha e Bruna Torres foi incendiado na terça-feira (6).De acordo com Marceone, o fogo foi provocado por populares. Ele descartou a hipótese de que o incêndio tenha sido provocado pelos possíveis suspeitos das mortes. “A população estava toda lá na hora do incêndio. Eles fizeram isso devido ao abandono da área. A vegetação estava alta e por isso colocaram fogo. Não tem relação com o autor do crime”, descartou.
Taisa AlencarDo G1 Petrolina
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