Folha com notas falsas de
R$ 50 achadas em casa na Zona Norte de SP (Foto: Reprodução/TV Globo)
DOIS HOMENS FORAM PRESOS. CÉDULAS IMPRESSIONAVAM
PELA SEMELHANÇA COM AS VERDADEIRAS.
A
Polícia Civil apreendeu mais de R$ 3,6 milhões em notas falsas em uma casa na
Zona Sul de São Paulo na terça-feira (13). Dois homens foram presos no local,
que ficou conhecido como
“Casa da Moeda” do bairro da Saúde.
Dentro da casa
simples, no lugar de móveis havia máquinas impressoras, papel e tinta, a
matéria-prima do crime. Folhas que tinham acabado de ser impressas e que os
falsários ainda iam cortar nota por nota.
Além dos R$ 3.624.600, a polícia
apreendeu também US$ 4.300 e 100 euros. Falsificar dinheiro é crime federal,
com pena de 3 a 12 anos de prisão.
Polícia Civil apreendeu mais de R$
3,6 milhões em notas falsas em uma casa na Zona Sul de São Paulo na terça-feira
(13). Dois homens foram presos no local, que ficou conhecido
como “Casa da Moeda” do bairro da Saúde.
Dentro da casa
simples, no lugar de móveis havia máquinas impressoras, papel e tinta, a
matéria-prima do crime. Folhas que tinham acabado de ser impressas e que os
falsários ainda iam cortar nota por nota.
Além dos R$ 3.624.600, a polícia
apreendeu também US$ 4.300 e 100 euros. Falsificar dinheiro é crime federal,
com pena de 3 a 12 anos de prisão.
O processo de fabricação incluía as
matrizes e equipamentos para secar o dinheiro. A impressão do dinheiro falso
era sofisticada, a ponto de enganar com facilidade quem recebe as notas no dia
a dia.
Uma cédula de R$
100, por exemplo, tinha textura semelhante a uma nota verdadeira, além de
filete que simula o microfilme do dinheiro e até marca d’agua com o símbolo da
República.
Segundo a polícia, os criminosos
espalhavam o dinheiro falso na boca de caixas eletrônicos: eles convenciam quem
saía com dinheiro verdadeiro a trocar pelas notas frias, alegando que
precisavam de dinheiro trocado.
Detalhe de cédula falsa de R$ 100 que parece muito
com nota real (Foto: Reprodução/TV Globo)
Dois homens foram presos: o dono da casa, Nelson
Yuji Sato Fukuhara, e o vizinho dele, Marcello Boussi. A reportagem não
conseguiu contato com a defesa dos detidos.
Segundo o delegado Carlos Cesar Rodrigues, cada um
tinha uma função específica. “São técnicos: um especializado no papel, na
impressão, e o outro especializado na tinta, no layout e outras coisas.”
Folhas com dinheiro falso
que foi impresso na Zona Norte de SP (Foto: Reprodução/TV Globo)
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